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Então, quando dei dois passos para dentro da exposição cai no abismo da condição humana no Brasil e em prantos. A minha sorte é que eu estava sozinho dentro do recinto: pude chorar de soluçar.
Acho que não preciso dizer mais nada como testemunho. ;-)
Então, vou reproduzir um trecho do texto de apresentação da exposição, escrito por seu curador, Dante Gastaldoni:
De certo modo, o despojamento deste fotógrafo e seu desapego para consigo mesmo fazem com que sua exuberante - e malcuidada - produção não seja tão conhecida do grande público, daí a pertinência da presente exposição que, por obra do destino, ganha forma justamente quando a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 60 anos. A mostra Imagens Humanas exibe 70 ampliações em preto-e-branco, pinçadas de um minucioso garimpo nos 140 mil negativos do acervo de Ripper e divididas em quatro módulos temáticos, cujas fronteiras são muito tênues: Amor, Dor, Resistência e Liberdade. Assim, os temas mais recorrentes de sua obra (índios, carvoeiros, trabalho escravo etc.) reaparecem aqui e ali emoldurados pelos sentimentos dominantes que transbordam das fotos e parecem guiar João Roberto Ripper em sua busca por um mundo socialmente mais justo. Como pano de fundo, foi montado um grande painel composto por 110 pequenos retratos, que instigam o público a se aproximar para ver de perto. São indivíduos de diversas idades e etnias que nos olham de frente, cúmplices do fotógrafo que prioriza as objetivas de curta distância focal e se obriga a estar sempre próximo das pessoas que fotografa.
Visitação: de 16 de agosto a 27 de setembro.
terça a domingo, das 9 às 21h.
entrada franca
Debate com o artista: 09 de setembro, às 19 h.
Visitas monitoradas para grupos: (11) 3321-4400
terça a domingo, das 9 às 21h.
entrada franca
Debate com o artista: 09 de setembro, às 19 h.
Visitas monitoradas para grupos: (11) 3321-4400
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