A juventude é bonita não só pelo vigor de seus corpos jovens, ou pela delicadeza que reside em cada rosto jovem, mas pela alegria que comumente estampa esses mesmos rostos.
É isso, juventude combina mesmo é com alegria e uma certa dose de irresponsabilidade, sobretudo quando ela é resultante de uma natural propensão à irreverência.
Eu, que já pertenço ao grupo dos de meia idade, continuo simpatizando com os jovens, sobretudo quando noto neles inteligência aliada à rebeldia.
Penso que a intolerância que muitos adultos manifestam em relação ao comportamento jovem deve-se ao pecado capital da inveja: pois se perderam a juventude há muito e tudo ficou para trás!
O que é ainda mais bonito na juventude é a propensão a gargalhar pelos motivos os mais desconhecidos, bem entendido, por aqueles que não participam da turma.
É claro que a juventude também é frágil, como um novo ser que é, posto que acabou de deixar a infância. É que o temor permanece: o que fazer a respeito da incógnita de um futuro em um planeta que nada promete, em termos de humanidade? A juventude, temos que nos lembrar, é recém-chegada nessa terra, excessivamente explorada por tantas gerações anteriores, e ela só traz nas mãos a esperança: único item indispensável na bagagem do recém-chegado a essas paragens, se ele é humano e mortal.
Morro de inveja dos corpos jovens e da esperança incontida.... mas não os acho aborrecidos, absolutamente...
ResponderExcluirLilian,
ResponderExcluirComo diria Cecília Meireles, "inveja verde alface", aquela inveja boa que é pura admiração, tá valendo! rsrsrs