Há brasileiros que são muito muito especiais. Johnny Alf era um deles, era e continuara sendo embora tenha falecido ontem.
Ele foi um dos precursores da bossa nova, na década de 50, ao cantar Céu e mar e Rapaz de bem, pois essas canções antecipam características do movimento bossanovista. Suas canções sempre mesclaram jazz e samba. Ele amava os musicais americanos e suas trilhas, de George Gershwin e Cole Porter. No Jazz, Nat King Cole foi sua grande inspiração. Por tudo isso, por seu legado, eu só posso admirar esse grande cantor, pianista e compositor.
Rapaz de Bem também é o nome do seu primeiro LP, lançado em 1961. São considerados seus clássicos Ilusão à Toa e O Que É Amar. No ano em que eu nasci, 1967, ele gravou aquele que seria seu grande sucesso, Eu e a Brisa. Como todo artesão, Alf gravou apenas 13 álbuns, em mais de 40 anos. Eu tenho um amigo que foi ao seu penúltimo show, em maio de 2009, o último foi em agosto do mesmo ano, no Teatro do Sesi.
Meu amigo chegou a fazer um post aqui nesse blog, inspirado na emocionante experiência que foi aquele show. Felipe Carrilho considera Jonnhy Alf como alguém que merecia muito mais reconhecimento em relação à bossa nova do que teve e ele diz o porquê lindamente em Johnny Alf e o pathos bossanovista
Homenagem muito justa, bicho.
ResponderExcluirObrigado pela citação.
Viva Johnny Alf!
Viva Johnny Alf! \o/
ResponderExcluirUm rapaz de bem só pode estar bem!