sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dize-me por onde andas

Hoje, eu pensava que iria resolver questões de um expediente burocrático. Tratava-se do necessário encerramento de uma conta bancária, que tenho em determinado banco, uma vez que agora meus rendimentos são depositados em uma conta-corrente de um outro banco, concorrente daquele.
Chegando à agência, a funcionária quis persuadir-me a não encerrar a tal conta: esse era o papel que a ela competia, como funcionária daquela instituição, então, eu entendi e não quis mal à moça. Contudo, fui assertivo e, para tanto, tão somente lhe disse que meus rendimentos não eram suficientes para que eu movimentasse duas contas-correntes, cada qual em um banco distinto. Simples assim! ;-p
Então, ela consultou meu saldo e, ao descobrir que havia uma pendência, disse-me que eu teria que ligar para um número de telefone X, porque no seu computador ela não tinha acesso a uma informação que lhe parecia crucial, relativa a um determinado prazo... Eu não compreendi qual era o empecilho, uma vez que o valor em questão era pequenino e eu tinha comigo dinheiro suficiente para pagar o que devia e, assim sendo, encerrar a conta e livrar-me de tudo aquilo.
Por fim, como não foi possível alterar o rumo dos acontecimentos, optei por manter minha boa têmpera. E, assim, perdi minha manhã, tendo me deslocado a uma agência bancária para nada ali solucionar. ;-(
Uma coisa, contudo, foi positiva em relação a tais deslocamentos e que fui obrigado a fazer nessa manhã: pela primeira vez na minha vida, ocupei um lugar numa esteira rolante, a que se encontra em uma passagem no interior da terra e que faz a ligação entre a Estação Paulista da linha amarela e a Estação Consolação da linha verde do metrô paulistano.

Ainda assim, foram duas as impressões dessa mesma experiência.


Na ida, antes do episódio na agência bancária, amei a novidade e senti-me naquele desenho dos Jetsons, que eu assistia na infância. Já, na volta, aborrecido, lamentei estar no interior da terra e em uma megalópole, na qual, infelizmente, o contato humano, por vezes, para nada serve e desejava não estar deslizando por uma esteira, mas antes verdadeiramente caminhando, tranquilamente, sem pensar em bancos, contas-correntes, computadores, funcionários, burocracia, ou seja, sem ter motivo algum para me aborrecer. Assim sendo, fechei os olhos e imaginei-me em um caminho bucólico como esse: no interior da Ilha terceira dos Azores.

Viva a imaginação! \o/

Bom fim de semana. ;-D

6 comentários:

  1. Oi Josafá Crisóstomo adorei seu blog, muito legal! Sou Cris Mura, lembra de mim, da USP? Beijos

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  2. Cris,
    Que maravilha! Estou tão feliz de te ouvir! Sempre me lembro de você. Mande-me um e-mail. Vamos nos falar pessoalmente também.
    Querida,que alegria!
    Fico muito feliz que vc tenha gostado do meu blog.
    Eu amo tanto esse espaço. ;-D

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  3. Qual é o seu e-mail? Não consigo visualizá-lo no blog. O meu é cris_mura@yahoo.com.br. Fiquei feliz em encontrar você, há tempos andei procurando pela web da vida. Beijo. Cris

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  4. Cris,
    Acho qu ele está na página do meu perfil. De qualquer modo é josafacrisostomo@gmail.com. Ok?
    Bacana você ter me procurado e ter me encontrado. ;-D
    Vamos nos falando, ok?
    beijos,

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  5. Abaixo os bancos e as esteiras! Vivas aos Açores e a todas as ilhas!

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  6. Lu,
    Abaixo os bancos e as esteiras, foi ótimo!
    Sim, sim!
    Viva os caminhos de terra e floridos das ilhas do porvir! ;-D

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