 Personagens que são pessoas comuns. Temos um corretor de imóveis de idade avançada que mora com sua irmã, jovem, bonita e absolutamente solitária. Ele ainda convive com uma colega de trabalho, de meia idade, aparentemente muito comportada, que é muito cristã e mesmo piedosa (ela, por exemplo, cuida de um idoso acamado e irrascível, pai de um senhor solteiro e que a contrata – aqui devo dizer pouco e guardar segredo do que ali acontece – apenas direi que essa mulher tem fantasias sexuais curiosíssimas como sói ser tais fantasias).
Personagens que são pessoas comuns. Temos um corretor de imóveis de idade avançada que mora com sua irmã, jovem, bonita e absolutamente solitária. Ele ainda convive com uma colega de trabalho, de meia idade, aparentemente muito comportada, que é muito cristã e mesmo piedosa (ela, por exemplo, cuida de um idoso acamado e irrascível, pai de um senhor solteiro e que a contrata – aqui devo dizer pouco e guardar segredo do que ali acontece – apenas direi que essa mulher tem fantasias sexuais curiosíssimas como sói ser tais fantasias).O corretor tem ainda uma cliente que é noiva de um oficial que foi expulso do exército e que, provavelmente por isso, tem se entregado à bebida. Ele tem como seu confidente um barman. Aconselhado por esse último, o ex-oficial publica um anúncio em busca de uma nova companheira quando sua noiva resolve terminar a relação. A irmã daquele corretor responde ao anúncio e, assim, a narrativa é urdida em torno dessas personagens todas.
Assistiremos a acasos e circunstâncias que envolvem os diferentes estados de espírito das personagens, dessas vidas enlaçadas pela trama narrativa.
Esse filme revela que a vida é uma dança estranha de aproximação entre os corações, que escondem carências inauditas. Tudo, no entanto, é revelado aos poucos, com muita paciência, em diálogos verdadeiros naquilos que os diálogos representam quando são monólogos de cada personagem. As situações são expontâneas, tormentosas, compostas de desencontros, sustos e medos. E o mais comovente acontece: o desfecho delicado em que cada personagem descobre e reencontra a sua própria solidão, condição primeva e inescapável.
Estou falando do filme Coeurs (2006) de Alain Resnais. No Brasil, ele é chamado: Medos Privados em Lugares Públicos. Ele ainda está em cartaz no HSBC Belas Artes, em única sessão às 17h.
Meu sábado ganhou um sentido complementar porque fui assisti-lo.
 
 
 
Eu as vezes nos dias impares sofro de Medos Privados em Lugares Públicos...mas nos dias pares grito:
ResponderExcluirviva a frança E
VIVA JOSAFÁ...
Slowdabf,
ResponderExcluirViva os dias pares! rsrsrs Que ótimo! ;-D
porque vc não escreveu isso antes de eu assistir? porque????? Agora me deu uma vontade de assisti-lo, e esquecer que já assisti quatro vezes e não gostei. Fiquei encafifado agora!!! kkkkkkk vou ser obrigado a entender o meu MEDO PRIVADO nessas outras vezes
ResponderExcluirkkkk assista então! ;)
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