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O corretor tem ainda uma cliente que é noiva de um oficial que foi expulso do exército e que, provavelmente por isso, tem se entregado à bebida. Ele tem como seu confidente um barman. Aconselhado por esse último, o ex-oficial publica um anúncio em busca de uma nova companheira quando sua noiva resolve terminar a relação. A irmã daquele corretor responde ao anúncio e, assim, a narrativa é urdida em torno dessas personagens todas.
Assistiremos a acasos e circunstâncias que envolvem os diferentes estados de espírito das personagens, dessas vidas enlaçadas pela trama narrativa.
Esse filme revela que a vida é uma dança estranha de aproximação entre os corações, que escondem carências inauditas. Tudo, no entanto, é revelado aos poucos, com muita paciência, em diálogos verdadeiros naquilos que os diálogos representam quando são monólogos de cada personagem. As situações são expontâneas, tormentosas, compostas de desencontros, sustos e medos. E o mais comovente acontece: o desfecho delicado em que cada personagem descobre e reencontra a sua própria solidão, condição primeva e inescapável.
Estou falando do filme Coeurs (2006) de Alain Resnais. No Brasil, ele é chamado: Medos Privados em Lugares Públicos. Ele ainda está em cartaz no HSBC Belas Artes, em única sessão às 17h.
Meu sábado ganhou um sentido complementar porque fui assisti-lo.
Eu as vezes nos dias impares sofro de Medos Privados em Lugares Públicos...mas nos dias pares grito:
ResponderExcluirviva a frança E
VIVA JOSAFÁ...
Slowdabf,
ResponderExcluirViva os dias pares! rsrsrs Que ótimo! ;-D
porque vc não escreveu isso antes de eu assistir? porque????? Agora me deu uma vontade de assisti-lo, e esquecer que já assisti quatro vezes e não gostei. Fiquei encafifado agora!!! kkkkkkk vou ser obrigado a entender o meu MEDO PRIVADO nessas outras vezes
ResponderExcluirkkkk assista então! ;)
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