A maldade é terrível por que tem muitos nomes. Ela pode ser chamada de, no mínimo, falta de educação. Já sua expressão máxima pertence à ordem do inominável.
Imaginem uma situação vulgar como essa: você senta-se em um balcão de uma padaria, pede uma bebida, serve-se de um copo, deixa a garrafa quase cheia, no balcão, e ausenta-se por instantes. Quando volta, a mesma garrafa está quase vazia. Há suspeitos de terem tomado o seu conteúdo, no entorno, e você fica constrangido de reclamar a quelqu'un.
Evidentemente, essa é uma maldade que pode servir de exemplo àquela modalidade primeira: a da mínima maldade. No entanto, sabendo já da proporção que essa mera maldada pode vir a alcançar, em se tratando de seres humanos, você fica alarmado com o ocorrido.
Ok. Você decide pagar pelo que não tomou. Assim sendo, conclui-se que a amaldade é sobretudo injusta, e imediatamente, uma vez que, de fato, as consequências dessa maldade são imediatas para o vitimado.
Entretanto, penso que também para o maldoso poderão tais atos resultarem em consequências, ainda que, aqui e ali, elas não sejam claras e possam se vestir de mistério. Tais consequências poderão ir se somando, como quando ele faz da maldade um hábito. E, claro, tais maldades em exercício poderão alcançar também o status daquela maldade inominável.
Isso é assustador e, no entanto, parece mesmo pertencer a uma certa condição humana.
God deliver us from evil.
Imaginem uma situação vulgar como essa: você senta-se em um balcão de uma padaria, pede uma bebida, serve-se de um copo, deixa a garrafa quase cheia, no balcão, e ausenta-se por instantes. Quando volta, a mesma garrafa está quase vazia. Há suspeitos de terem tomado o seu conteúdo, no entorno, e você fica constrangido de reclamar a quelqu'un.
Evidentemente, essa é uma maldade que pode servir de exemplo àquela modalidade primeira: a da mínima maldade. No entanto, sabendo já da proporção que essa mera maldada pode vir a alcançar, em se tratando de seres humanos, você fica alarmado com o ocorrido.
Ok. Você decide pagar pelo que não tomou. Assim sendo, conclui-se que a amaldade é sobretudo injusta, e imediatamente, uma vez que, de fato, as consequências dessa maldade são imediatas para o vitimado.
Entretanto, penso que também para o maldoso poderão tais atos resultarem em consequências, ainda que, aqui e ali, elas não sejam claras e possam se vestir de mistério. Tais consequências poderão ir se somando, como quando ele faz da maldade um hábito. E, claro, tais maldades em exercício poderão alcançar também o status daquela maldade inominável.
Isso é assustador e, no entanto, parece mesmo pertencer a uma certa condição humana.
God deliver us from evil.
Oi Josafá!
ResponderExcluirÉ assustador como hoje em dia vem crescendo essa disposição para o mal a começar por pequenas coisas(se é que existe tamanho para o mal, é o mal simplesmente). Você percebe isso a cada vez que se admira de uma boa ação de alguém, a mídia a todo instante nos mostra coisas ruins, desagradaveis e isso já não nos surpreende tanto... é triste...
Então, Valéria, Deus nos livre desse mal, ao menos na esfera da nossa própria conduta, né?
ResponderExcluirEu não gosto de fazer muito barulho também em torno disso, já que como você falou a mídia tem feito mais do o necessário nesse sentido. Mas tudo o que me acontece passa por algum nível de elaboração fundamental e, no mínimo, o resultado disso vira um post por aqui. rsrsrs