quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A aproximação possível

Acho muito importante compreender que ainda temos muito a aprender.

Aprender, por exemplo, a nos relacionarmos melhor, e viver, portanto, a apreensão de um dos sentidos da existência: o da compreensão profunda de que as pessoas são diferentes umas das outras, definitivamente.

O elogio à diferença não é uma atitude fácil de se ter, ou mesmo algo que pudesse ser apreendido tão somente racionalmente, e, portanto, que se resolveria apenas porque eu sei que as pessoas são diferentes e eu tenho que respeitá-las como são. Não.

Penso que eu, por exemplo, preciso, para aceitá-las completamente, vê-las e pensar: eu também poderia ser assim, talvez eu já tenha sido assim, ou se eu não souber ao certo quem eu quero ser, posso, inclusive, vir a ser assim mesmo.

Essa aproximação lenta em direção à pessoa tão diferente assim de mim, já seria suficiente para eu não julgá-la em erro, por não ser igual a mim.

Como eu desejaria viver isso e com uma tamanha verdade que isso até me assustasse só por não ser possível, a-pa-ren-te-men-te.

Oh, obrigado por eu existir e estar buscando alcançar isso mesmo - a aproximação que não fere e nem mata, a aproximação possível, aquela que só pode ter como nome: amor.

4 comentários:

  1. q bom. eu diria alguma coisa agora, se não estivesse mto cansada pra pensar, mas digo de novo q vc é mto da paz!
    kika

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  2. Kika,
    Gosto tanto dessa conversa boa que temos por aqui. Ser compreendido ajuda muito a vivenciar esse sentimento de paz que estamos todos desejando. Obrigado, linda! ;-)

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  3. Sim. Aceitar as diferenças é aceitar-se. Eu também sou grato à vida, ao outro, às diferenças...

    Parabéns pela classificação do seu blog. O meu está na categoria variedades. Abraço!

    Convido-te para ler algo em http://jefhcardoso.blogspot.com

    “Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)

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  4. Jefh,
    Que bom ouví-lo. Seja bem-vindo!
    Obrigado e eu o parabenizo também pelo seu blog.
    E, sim, vivamos esse sonho, que nossos blogs nos permitem. ;-)

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