Chá de
Camomila
Lá fora o céu é luz das estrelas,
Há um profundo rugido vindo do mar.
E, ai! florzinhas de amêndoas,
O vento está chacoalhando a amendoeira.
O pouco que eu pensava, um ano atrás,
Na medonha cabana em Lee,
Era que ele e eu, então, deveríamos estar sentados
Tomando uma xícara de chá de camomila.
Leves como penas as bruxas voam.
Para um vaga-lume no junquilho
É fácil ver os chifres da lua.
Um duende brinda com um zangão.
Um duende brinda com um zangão.
Podemos ter cinquenta anos, podemos ter cinco,
Tão confortáveis, unidos e sábios estamos.
Debaixo da mesa,
Meu joelho pressiona o seu.
Nossas persianas estão fechadas, o fogo brando,
A torneira está pingando pacificamente;
As sombras das panelas na parede
São redondas e pretas e evidentes.
Muito bacanas as opções que fez pelo tom (e não pela sintaxe ou pelas imagens propriamente). É de um onirismo esse poema, que a tradução só poderia pretender-se isso, não é? What a tea!
ResponderExcluirObrigado. Achei tão importante esse seu comentário, Lu!
ResponderExcluirMas do que uma opção, era, em verdade, o que eu podia fazer! rsrsrs
Mas pelo visto foi mesmo uma pretensão acertada!
Assim sendo, fico tranquilo como quem tomou o chá ;-)