Alguém divulgou, lá no facebook, uma postagem sugerindo que os últimos acontecimentos, e que tiveram repercussão mundial, eram puro anacronismo, ou seja, coisas que pareciam acontecimentos de há 900 anos: o casamento de um Príncipe, a beatificação de um Papa e o assassinato de um "Mouro" (Osama Bin Laden). Eu comentei por lá, em tom de pilhéria, que, não, eles eram exatamente o contrário: absolutamente contemporâneos!
Não sei se conseguirei, com precisão, explicar-lhes por que assim me parece, afinal, sem dúvida, são todos acontecimentos que revelam mesmo seus aspectos "espantosos", os quais poderíamos destacar formulando as seguintes questões em relação a cada um deles:
Nosso momento histórico, ao que tudo indica, sugere que cada um de nós precisa perscrutar o próprio coração para saber se ele é amoroso a ponto de perdoar, incondicionalmente [como sói ser o verdadeiro perdão], a ponto também de aceitar milagres como parte do Mistério Divino e tão somente, e, sobretudo, a ponto de viver o amor como a expressão da nobreza de sentimentos, e isso mesmo que um casal tenha de viver em um choupana e não em um castelo.
Portanto, as nossas necessidades são todas mesmo muito antigas e contemporaneamente urgentes!
Não sei se conseguirei, com precisão, explicar-lhes por que assim me parece, afinal, sem dúvida, são todos acontecimentos que revelam mesmo seus aspectos "espantosos", os quais poderíamos destacar formulando as seguintes questões em relação a cada um deles:
- A humanidade, ou ao menos o grupo de 2 bilhões de telespectadores, precisa, para alimentar o sonho do amor possível entre um casal, de toda a pompa e circunstância que somente uma coroa como a da Inglaterra pode propiciar ao ritual de um casamento?
- Outros tantos seres humanos precisam, para justificar e explicar os milagres (e que de fato acontecem) responsabilizar por tais feitos milagrosos um agente determinado, personificando-os, assim, como ações de uma única entidade e atribuindo-os somente a essa entidade, ou seja, alguém a quem chamam de Santo como, no caso, o Papa João Paulo II?
- A humanidade, ao menos uma boa parcela dela, como a daqueles norte-americanos que foram comemorar a morte de Bin Laden nas ruas de New York, não consegue, ainda, perdoar a assassinos como, por exemplo, os terroristas?
Nosso momento histórico, ao que tudo indica, sugere que cada um de nós precisa perscrutar o próprio coração para saber se ele é amoroso a ponto de perdoar, incondicionalmente [como sói ser o verdadeiro perdão], a ponto também de aceitar milagres como parte do Mistério Divino e tão somente, e, sobretudo, a ponto de viver o amor como a expressão da nobreza de sentimentos, e isso mesmo que um casal tenha de viver em um choupana e não em um castelo.
Portanto, as nossas necessidades são todas mesmo muito antigas e contemporaneamente urgentes!
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