quinta-feira, 10 de março de 2011

Ver o mundo e ainda sorrir

Contei esse episódio da minha manhã em uma nota lá no facebook mas como ninguém se manifestou, vou repetir o feito por aqui, porque eu me alegrei com o resultado feliz do episódio:
Hoje, fui a um Consultório Odontógico por que uma restauração de um dente, o vizinho do canino, se rompera.
Quando lá cheguei, a funcionária da recepção informou-me que ali não poderia ser providenciado um curativo emergencial, pois, em uma primeira consulta, apenas se faria uma avaliação, da qual o resultado teria de ser submetido ao Convênio Odontológico para posterior aprovação dos procedimentos necessários.
Fiquei penalizado com essa informação, mas achei melhor não manifestar meu desagrado, de imediato, e aguardar a Dentista.
Quando ela chegou e começou o atendimento, eu lhe disse:
- Estou muito aborrecido por que sua funcionária me informou que não lhe será possível fazer um curativo nesse dente rompido e, assim, terei que permanecer sem sorrir para as pessoas, e, portanto, continuar ainda parecendo ser uma pessoa séria demais ou triste, o que, definitivamente, não combina comigo... [rsrsrs]
Não é que a simpática Dentista, depois de me ouvir, achou por bem fazer o tal curativo? ;-)

Assim sendo, sai todo feliz do consultório e fui a uma galeria de arte, a da Caixa Cultural, na Praça da Sé, 111, pertinho do meu local de trabalho. Fui conferir a exposição do fotógrafo paulistano, German Lorca: olhar-imaginário.
Embora ocorram três exposições simultâneas de fotografia na galeria, foi a de Lorca a que mais me impressionou. Não sei se por que as 57 imagens que estão expostas são em PB [adoro fotografia em P&B]; ou, ainda, se por que elas recobrem diferentes períodos de toda a carreira do importante e conceituado fotógrafo; se por que ele foi um precurssor da fotografia experimental no país, com infuência do surrealismo e concretismo, ou seja, mais do que retratar, documentalmente, ele sempre procurou criar e imaginar situações, ou seja, o seu olhar é o de um artista, vigoroso e sensível, aliás, como sói serem essas criaturas sempre.

Então, por que será, não é mesmo? rsrsrs

Vejam, por essas imagens que selecionei, o que lhes aguarda lá na exposição e não deixem de ir, vocês terão mais de um motivo para sorrir, saindo de lá. Eu tive inúmeros.






Um comentário:

  1. Quando fui na Caixa Cultural nesse período da exposição, a que mais me agradou também foi essa. A segunda foto do seu post foi uma das que mais gostei. A terceira já tinha visto antes. Excelnte.

    Com relação ao dentista. Sei como é isso. É péssimo expressar uma cara e que não condiz com o que sentimos.

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