domingo, 31 de julho de 2011

Cortesia: lição de vida

via Dolls of India
Eu estava hoje pensando no que eu postaria como mensagem de final de julho no meu blog e, ainda, como mensagem de início de agosto no blog do Coletivo Cultural Pegando o Gancho. Aos domingos (e também às segundas-feiras), tenho vontade de falar para todos alguma mensagem sincera, que venha do fundo do meu coração.
Assim sendo, fiquei com vontade de dizer que eu acredito (do mesmo modo que acredito em Deus) que a lição maior que podíamos dar ao mundo seria a de sermos cordatos com todos, in-dis-tin-ta-men-te: com o rico e com o pobre, com os poderosos do mundo e também com os que nele são humilhados, com nossos amigos e inimigos.
Se tal atitude for mesmo aquela do fundo do coração, abarcando assim a virtude da profunda sinceridade, poderíamos ainda, ao fim dessa vida, dizer o mesmo que sugere o poeta Manuel Bandeira no seu poema e, tão somente, por que afinal já teríamos exercitado muito essa atitude:

CONSOADA

Quando a indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.

2 comentários:

  1. eu não tinha visto esse post, lindo (e meio naquela linha, daquela música da marisa monte de que sempre me lembro- já te falei - pq sou má!). E esse final, ai, meu deus, Bandeira me faz chorar!
    Adorei - me lembro sempre de vc qdo estou sem fé nas pessoas. Ou em mim (?)
    bj,
    K.

    ResponderExcluir
  2. kkkk
    Sim você já me falou dessa canção. kkkk
    Manuel Bandeira é meio que um santo brasileiro, não é não?
    Ele provoca aquelas lágrimas sinceras que evocam toda transformação de alma.
    Você para com esse papo de ficar sem fé em si: Está proibida, ouviu? kkkk

    beijos kika!

    ResponderExcluir