terça-feira, 26 de julho de 2011

Amamos Playgrounds

Hoje, eu estava lembrando-me que, quando criança, eu curtia muito Playgrounds. Não era coisa comum encontrá-los, como nos dias de hoje. Tais ambientes próprios para a diversão das crianças existiam apenas nos parques públicos da cidade e, muitas vezes, bastante afastados de nossas residências.
Por exemplo, não podíamos encontrar a felicidade do colorido de um playground logo ali, no McDonald's da esquina.
Poucos adultos têm a exata dimensão do que possa representar um playground para uma criança. Espaço de liberdade e de sonho, em que a arquitetura é brinquedo, em que é possível andar por corredores coloridos, escorregar por superfícies lisas e seguras, ao mesmo tempo.
Além de tudo, eles sempre têm o tamanho ideal, e assim, sendo crianças, não somos mais obrigados a ser homúnculos, mas, ao contrário, o mundo é que magicamente se acomoda ao nosso tamanho, o mundo assim reduzido vira brinquedo, feito para a criança.
Parece que foi isso mesmo o que Daniel Dove também descobriu, dentre outras coisas, e por isso ele tem o Playground como objeto de sua pintura.

Por fim, aproveitando o tema, eu encontrei essas reproduções do trabalho do artista em um blog especializado em Playgrounds, o Playscapes.
Vejam que interessante, esse é um site que procura pensar o playground e eles nos dizem o porquê:

Porque é difícil encontrar informações não comerciais sobre playground. E isso é frustrante.
Porque um playground não tem que custar um milhão de dólares e vem em uma caixa. Alias, é melhor que isso não aconteça [que ele nunca custe tanto...]
Porque playgrounds são sub-reconhecidos como um meio artístico.
Porque todo mundo ama um playground.






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