segunda-feira, 25 de abril de 2011

Miracle


Há coisas que nos acontecem e que nos deixam em estado de graça!
Como quando uma injustiça é anunciada e para com você. Inicialmente, você aceita esse estado de coisas, afinal, aparentemente, não há o que possa ser feito.
E, então, o momento para que a tal injustiça seja concretizada se prefigura, quando você até mesmo já tinha se conformado em ser o seu alvo.
No entanto, acontece o milagre: os novos agentes em ação desconfiguram o quadro das relações, e o que se anuncia é exatamente o oposto da injustiça, portanto, a própria justiça em todo o seu esplendor!
Fica muito evidente que a justiça, o que é justo, embora aconteça entre os homens, pertence à ordem do Divino.
Assim sendo, haverá mistério aí.
No contexto religioso, chamamos de ação do anjo da guarda, simples assim: um amigo que ajuda sempre e que interfere a nosso favor. A verdade, e que é evidente ao menos para aquele que assim confia: um movimento invisível aconteceu em paralelo.
São como delicadas provas de que há o divino, há o amor e há a certeza da vitória para o justo. Sim, exatamente como os textos sagrados e de todas as culturas diziam, cada qual a sua maneira, em relação à justiça e em todos os tempos: tudo isso é verdade. É tudo verdade. Ao menos a verdade relativa e que diz respeito a esse milagre!
Sem dúvida, é preciso que haja também, nesse contexto da nossa relação com a justiça, aquela necessária harmonia das nossas atitudes para com essa mesma justiça. Afinal, os milagres se cumprem dentro daquilo que podemos chamar merecimento. Não é necessário acharmos que é preciso fazer muito para merecê-los, mas apenas buscar aquela expressão do amor verdadeiro, o mesmo em todos os tempos e que poderá se desdobrar, na forma de um milagre, em favor daqueles que também o exercitam.

It is never too late to mend things!

2 comentários:

  1. ...Ouço ecos do kardecismo, do budismo, da noção de sincronicidade de Jung, das vozes de tantos poetas - e de poetas de todos os tempos...
    Trata-se mesmo de perceber que nossa atitude, nosso modo de estar no mundo, de ocupar espaço transcende em muito a materialidade bioquímica, que, por sua vez, não está apartada de tudo o mais que também é mundo. Nesses termos, penso que nada é mais sagrado do que assumirmos nossa mundanidade.

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  2. Luciana querida,
    Muitas vezes sinto que faço esse blog em parceria com você. Sobretudo, sempre que esse nosso diálogo é complementar. E ele é quase sempre assim mesmo: em pura sincronicidade!
    É um prazer imenso te conhecer, eu agradeço aos anjos e santos por isso!

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