sábado, 16 de abril de 2011

Acalmar o coração


Todos sabemos que há invejosos. Mas, quando vivemos apartados desse tipo de sentimento, podemos até mesmo não perceber, imediatamente, que somos alvo da inveja de alguém.

Eu gostaria de algo mais do que isso, no entanto. Ou seja, ser generoso, benevolente e jamais fazer pacto com a  maledicência. Pois só assim não deitaria sombra sobre o meu próprio pensamento.
Esse é o comportamento próprio do sábio.
É preciso agradecer aos céus quando ele é exercido sem qualquer esforço, pois é comum disso resultar uma sensação quase permanente de felicidade e que se desdobra na propensão para manifestar pura alegria.

Isso por si só poderia suscitar ainda mais inveja, of course. A ponto de o ser invejoso querer envenenar essa convicção da pessoa invejada. Então, tal ser pode utilizar como recurso nefasto, por exemplo, o de enumerar-lhe suas imperfeições e ainda lhe presentear com uma lupa. rsrsrs

Em tais circunstâncias será muito importante que a pessoa reafirme uma outra convicção: a de que a vida é feita de muitas circunstâncias que se mostram como imprevistos (embora tão previsíveis) e, assim sendo, somente quem tem intimidade com o invisível não se deixa enganar com lentes de aumento alheias.

Mais importante ainda é buscar compreender, com a profundidade minimamente necessária, que não é senão à força de concessões e sacrifícios mútuos que podemos manter a harmonia entre elementos tão diversos como são os elementos deste mundo.

2 comentários:

  1. Perfeito!
    Tenho horror disso, mas também tenho a convicção de que, se nossa mente sintoniza outras ondas, nada nos abala. Isso nos decepciona. Mas é momentâneo, porque sabemos que não vale a pena...
    Harmonia, serenidade, felicidade e leveza. É disso que precisamos sempre!

    Adorei, Josafá! :p

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  2. Rita,
    Pois é. A gente vive aprendendo mesmo, né?
    Em casos como o que eu descrevo não poderíamos alimentar qualquer tristeza que daí surgisse, e sim, ao contrário, só podemos partir para a superação imediata, porque assim ficamos mais serenos, leves, é verdade!
    Como você bem disse lá no seu blog: tristeza só se for construtiva e necessária. Aquela sua postagem, aliás, me fez pensar se vc não estava falando de uma saudade inexplicável de um tempo e lugar fora desse tempo e lugar e que gera uma certa tristezinha...
    Saudades do tempo em que éramos só espírito.
    um beijo

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