A emoção de conviver com diferentes pessoas.
Todas as pessoas em suas idiossincrasias.
Sobretudo, a emoção impar de conviver conosco mesmos, vinte
e quatro horas por dia, todos os dias de uma vida...
Como não desejar conhecer-se melhor e, portanto, buscando abandonar
os automatismos, a fim de perscrutar o imponderável dentro da gente?
Buscar conhecer-se tão bem, como quem conhece uma flor, que aparece no jardim em determinada manhã e encanta.
A flor, depois de cumprir seu breve itinerário, fenece.
O artista no entanto, faz o registro desse encantamento plasticamente, para
deleite de si mesmo e dos outros, permitindo que algo do mistério dessa beleza permaneça.
Quero ser um artista ensimesmado e conquistar o registro da beleza de
minh’alma.
Alcançar a síntese possível daquela transformação que ocorre no recôndito
do meu ser, inevitavelmente.
works by William Morris, textile designer, artist and writer (1834-1896)
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