segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Inspirado em William Morris

A emoção de conviver com diferentes pessoas.
Todas as pessoas em suas idiossincrasias.

Sobretudo, a emoção impar de conviver conosco mesmos, vinte e quatro horas por dia, todos os dias de uma vida...
Como não desejar conhecer-se melhor e, portanto, buscando abandonar os automatismos, a fim de perscrutar o imponderável dentro da gente?

Buscar conhecer-se tão bem, como quem conhece uma flor, que aparece no jardim em determinada manhã e encanta.

A flor, depois de cumprir seu breve itinerário, fenece.

O artista no entanto, faz o registro desse encantamento plasticamente, para deleite de si mesmo e dos outros, permitindo que algo do mistério dessa beleza permaneça.

Quero ser um artista ensimesmado e conquistar o registro da beleza de minh’alma.

Alcançar a síntese possível daquela transformação que ocorre no recôndito do meu ser, inevitavelmente.



works by William Morris, textile designer, artist and writer (1834-1896)

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