Hoje, passeando pela web, encontrei um blog bem interessante chamado Daily Pictures. Ele é voltado ao universo da fotografia. E quanta novidade boa você encontra por ali! Por exemplo, em determinada postagem do blog falavam deste projeto de autoria do fotógrafo Thierry Cohen, que vive
em Paris.
Sem dúvida, ele suscita nossa imaginação: como seriam as paisagens urbanas se suas luzes artificiais desaparecessem?
Sem dúvida, ele suscita nossa imaginação: como seriam as paisagens urbanas se suas luzes artificiais desaparecessem?
Em uma cidade grande, brilham as lâmpadas das ruas, os sinais
dos letreiros publicitários, os faróis dos automóveis, bem como seus paredões de prédios
iluminados. Assim sendo, é quase impossível ver as estrelas no céu. Quem mora em Sampa, sabe muito bem disso. O mais legal é que ele registrou inclusive o céu que teríamos em São Paulo naquela circunstância. Nesse caso, o registro foi feito tendo o minhocão como cenário.
Para trazer a sensação da volta da natureza a esses
ambientes urbanos, Cohen procurou fazer uma pesquisa com embasamento científico: ele
viajou para lugares livres de poluição luminosa e capturou imagens dos céus, mas exatamente
aquelas que estariam em determinado eixo em que o planeta ao girar deixaria sob elas aquelas cidades retratadas. Desse modo, esse céu que estava em algum ponto invisível acima das
cidades é sobreposto digitalmente nas paisagens escuras. Ao resultado ele chamou Darkened
Cities.
Temos, então, o contraste entre a fria, escura e desolada paisagem urbana abaixo de um literalmente verdadeiro céu estrelado. O artista, assim, imprime a natureza esquecida de volta a esses lugares. Ficamos com a sensação de que algo assustador teria acontecido para gerar esse apagão na cidade grande, mas, ao mesmo tempo, temos o espanto diante da beleza do Cosmos magicamente retomada naquela paisagem.
De qualquer modo, seu trabalho ao menos sugere que desaceleremos o corre-corre cotidiano para apreciarmos o que é mais importante: não tomarmos, afinal, por verdadeiro o mundo artificial que comumente nos rodeia.
Temos, então, o contraste entre a fria, escura e desolada paisagem urbana abaixo de um literalmente verdadeiro céu estrelado. O artista, assim, imprime a natureza esquecida de volta a esses lugares. Ficamos com a sensação de que algo assustador teria acontecido para gerar esse apagão na cidade grande, mas, ao mesmo tempo, temos o espanto diante da beleza do Cosmos magicamente retomada naquela paisagem.
De qualquer modo, seu trabalho ao menos sugere que desaceleremos o corre-corre cotidiano para apreciarmos o que é mais importante: não tomarmos, afinal, por verdadeiro o mundo artificial que comumente nos rodeia.
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