quarta-feira, 11 de abril de 2012

Quando o nada pode ser tudo!


Calumet or peace pipe

Não há problema algum que, aqui e ali ou de quando em quando, você não saiba ao certo o que está acontecendo com a sua vida ou com você!
A incerteza periódica permite que possamos dar atenção a um certo nada provisório o que por si só é um aprendizado.
Eu acredito que quem deseja momentos intensos com constância no fundo tem medo da quietude e mansidão. Além disso, não é amigo da sua própria companhia, afinal, aquela que deveria ser sua melhor conselheira.
Por exemplo, as revoltas em geral, mesmo que necessárias nos momentos intensos de perturbação, nos deixam a já tão conhecida lição do desgaste, e que necessariamente ocorrerá no caso de qualquer excesso.
É quando o ser alquebrado se mostra convalescente de si mesmo, ao evitar a pecha de orgulhoso ferido e estando apenas contrito. É também quando desejamos pleitear a esperança que, em tais casos, apresenta-se revestida daquela coragem altaneira, comum apenas em situação de dor.

Ontem, alguém me disse que não sabia o que fazer com uma gente barra pesada com a qual precisa conviver no ambiente de trabalho.
Eu sugeri que não fizesse nada, a princípio, apenas não vibrasse na mesma vib, por favor!
Sim, que procurasse não ter ódio desses inimigos confessos.
A inimizade é apenas essa decisão equivocada do outro, não é preciso que se compartilhe inimizade com ninguém. Bem, se ainda não conseguimos amar nossos inimigos como apregoa o verdadeiro testemunho cristão, não precisamos odiá-los.
Eu, por exemplo, aprendi muito quando compreendi que amar o inimigo não era ter ternura para com ele, como eu tenho, evidentemente, para com os amigos queridos. Afinal, como eu poderia ter ternura por esse alguém me quer tão mal e cuja vibração me incomoda, de qualquer modo?
Eu estou convencido de que, no entanto, posso e devo estar atento as suas manobras e, sobretudo, compreendendo tudo absolutamente! O que inclui nutrir uma certa solidariedade com essa pessoa que me odeia, aquela que nasce do fato de que eu mesmo já fui inimigo de tantos antes da decisão acertada de não ser inimigo de ninguém!

4 comentários:

  1. Sábias palavras. Às vezes perdemos tanto tempo nos incomodando com quem não nos faz bem, e enquanto isso poderíamos estar nos fazendo bem, sendo, como voce mesmo disse, a melhor companhia! Saudades..

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    1. Não é Natália?! Querendo muito e, decididamente, a gente consegue isso mesmo! ;-)

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  2. E guardar rancor e raiva faz mal antes para nós que para os outros. Concordo com você, Josafá.

    Beijo.

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