quarta-feira, 25 de abril de 2012

Namastê at work


Em todos os dias úteis, quem trabalha vai trabalhar e quando trabalha em um espaço comum, ou seja, no qual se encontram também outras pessoas, essas são as pessoas com as quais se encontrará todos esses dias, inevitavelmente.

Assim sendo, eu sou da opinião que somos responsáveis pelo modo como chegamos no ambiente de trabalho, logo cedo, portanto, como nos apresentamos diante de tais pessoas, tal circunstância já determina, ao menos inicialmente, a relação que se estabelece com esses colegas do ambiente de trabalho em seus desdobramentos.

Muito se fala em etiqueta, em comportamento social no mundo corporativo etc. e tal. Tudo isso pode ser válido, dentro de limites, mas o que vale mesmo é como você se relaciona primeiramente consigo.

Acho mais produtivo, para que entendam do que estou falando, contar o que já me aconteceu em um dia desses.

Eu estava no metrô, indo para o trabalho, quando  encontrei uma grande amiga que, como eu, acredita em anjo da guarda e estávamos conversando acerca da necessidade de entender as pessoas, de não nos aborrecermos por qualquer coisa. Enfim, um papo de gente que deseja ser mais equilibrada etc. e tal.

Cheguei, então, no trabalho, nutrido desse tipo de pensamento, de reflexão, quando encontrei uma colega  minha preocupada com qualquer coisa muito séria que havia acontecido: um problema que dizia respeito às nossas atividades em comum e responsabilidades. Dizia-se aflita e que tínhamos cometido um erro! Algo que, enfim, poderia ser causa de transtornos sem fim, ou seja, um verdadeiro terror!

Babou (Isabelle Huppert), personagem de Copacabana,
nossa inspiração para essa postagem!
 Sua atitude é totalmente Namastê
Ao saber dos liames da situação, calmamente, procurei contorná-la, buscando fazer com que todos compreendessem simplesmente o que acontecera, quando buscamos, então assumir o erro, lamentar o episódio, compreender a causa do equívoco, reiterar o desejo pela melhora nos procedimentos pelos quais somos responsáveis. Tudo simples assim, porque assim é que tinha que ser.

Definitivamente, diante de um aborrecimento eu tenho duas opções apenas: de fato me aborrecer, ou então, fazer a escolha de não me aborrecer.

Estou optando impreterivelmente por essa última.

2 comentários:

  1. Eu também faço essa escolha, Josafá, por mais difícil que seja. E isso é uma questão de exercício, hábito, mudança de comportamento mesmo.

    Parabéns pela postura e por compartilhar isso em seu blog.
    Beijo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Exercício difícil e necessário, falou tudo gata! <3 Te adoro!

      Excluir