Sherlock Holmes Ilustração by Sidney Paget |
Quanta coisa pode acontecer em um curto intervalo de tempo!
Acordou, tomou banho e o café da manhã. Pegou seus pertences, guardou-os em uma bolsa e saiu para a rua.
Porque fazia sol usava óculos escuros.
Como sempre, ouvia música clássica pelos fones de ouvido.
No caminho, parecia chamar a atenção posto que um carro passara muito lenta e proximamente e, quando o motorista olhou em sua direção com atenção exagerada, achou isso mesmo extremamente vulgar.
Do episódio surtiu um efeito: o de pensar que não se controla a ação dos outros; apenas é possível, quando muito, evitar ou abrandar suas consequências, sejam elas nefastas ou benfazejas.
Tudo o que queria era a sorte de um amor tranquilo como na canção, mas só encontrava tranquilidade em um certo exercício da solidão.
Uma solidão sempre essencial: concentrada, disciplinada, posto que muito a quem do egoísmo. Na verdade, dele cada vez mais se apartando, além e além.
Uma solidão sempre essencial: concentrada, disciplinada, posto que muito a quem do egoísmo. Na verdade, dele cada vez mais se apartando, além e além.
Isso era um pouco como nos filmes em que se é um agente secreto, mas não se é James Bond.
É por isso que desconfiava que o importante na vida é a missão, assim sendo mesmo que dela só se tenha uma pista.
Por essa razão desejava muito mais desenvolver seus talentos na direção dos de um Sherlock Holmes.
observar os pequênos detalhes, deduzir o passado, tentar aproveitar a nescessidade para mudar o futuro é um dom que holmes possui: caracteristicas estas que o torna um heroi intelectual
ResponderExcluirI agree!
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