quinta-feira, 23 de junho de 2011

Não é receita de bolo, mas poderia ser...


via ameixa amarela

Estou aprendendo ainda que lentamente a dissipar as fortes emoções que me tomam.
O que nos emociona está dentro, embora possa ter sua origem fora de nós, aparentemente. É bem isso o que acontece. Uma emoção boa que nos chega, por exemplo, a gente acha que isso se deu em função do outro, mas na verdade nós é que estávamos receptivos. Já a emoção má, essa mais facilmente parece ter um start na atitude alheia, mas dependerá sempre de nós mesmos a acolher, alimentá-la.
Estou gostando muito de aprender a não deixar me envolver por tais emoções negativas e descubro, assim, a força de um bem incomensurável: aquele que chega a quem não se deixa tomar por provocações. Você pode até perceber a coisa toda como uma provocação, mas sua desconfiança de que é em você que reside um poder, embora um tanto inefável, na maioria das vezes, de escolha entre magoar-se e/ou entristecer-se ou não, ah!, isso faz toda a diferença.
Em casos semelhantes, não cabe participação do orgulho, pois se tal pecado espreitar esse movimento, tudo desanda, como em massa de bolo em que se esquece de pôr o fermento.
Isso mesmo, para você estar bem é preciso, ao ver, ouvir, ou mesmo sentir a provocação do ente querido e mesmo ainda a de um desconhecido, apenas respirar um pouco mais fundo (talvez isso seja inevitável rsrsrs) e olhar a cena toda contendo em si o que compactuaria com aquilo tudo de tão ruim e, aos poucos, durante o evento emocionante, ir dissipando a coisa toda até que o amor, o único fermento que eu conheço para tais casos, faça essa massa ascender!
O que queremos é a maciez da vida!

3 comentários:

  1. Ah, e não é que o post me cai como uma luva?! Ainda ontem, enquanto vc postava, eu aceitava tolamente uma provocação e entrei num bate-boca público de nenhum proveito, nem par nós, os contendores, nem pra audiência, que se viu implicada. Que pena me deu depois! Eu podia ter calado e só, puxa... Desandou a massa, perdi o bolo. La vie, quoi...

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  2. Que dom há maior, á aquele de ser tolerante ? Estou aprendendo com os seus magníficos textos uma boa maneira de saber calar, na hora que mais se gostaria de retrucar. Porém retrucar nunca levou a nada.Somente tristeza das partes. Parabéns pelo seu bolo. Está uma delicia!!!...

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  3. Jura Luciana,
    Que isso aconteceu um pouco antes dessa postagem?
    Nossa meu! É... mesmo assim a gente aprende. Eu já fiz cada bolo sola...rsrsrs

    Anônimo que ótimo! Você é um fofo!

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