domingo, 18 de outubro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Berreiro do bem
Hoje aconteceu uma coisa tão fofa na escola!
Eu estava saindo da sala dos professores e três garotinhas muito pequeninas (do primeiro ciclo do fundamental) estavam chorando desesperadamente. Eu perguntei o que estava acontecendo:
- Como assim três garotas chorando ao mesmo tempo: isso é uma lástima! O que aconteceu?
Entre lágrimas e soluços uma delas conseguiu relatar que o "Gabriel" (um coleguinha) tinha invadido o banheiro das meninas enquanto uma delas fazia o número 1 e ainda contou uma outra história nada a ver para a professora (que invertia a culpa - típico dos meninos desde a tenra idade, portanto).
Depois de ouvi-las atentamente, eu disse:
- Então, a primeira coisa que nós vamos fazer é parar de chorar. Os inocentes NÃO DEVEM CHORAR JAMAIS. Apenas os culpados é que deveriam chorar e sofrer as consequências dos seus atos. Pessoas inocentes devem manter a calma até que tudo fique esclarecido. Jamais chorem sendo inocentes. Nós devemos permanecer calmos diante de um episódio como esse, para explicar o que aconteceu e se defender de eventuais injustiças. ok?
E não é que as meninas foram ficando calmas e pararam de chorar? Emoticon heart
hahahaha
Eu estava saindo da sala dos professores e três garotinhas muito pequeninas (do primeiro ciclo do fundamental) estavam chorando desesperadamente. Eu perguntei o que estava acontecendo:
- Como assim três garotas chorando ao mesmo tempo: isso é uma lástima! O que aconteceu?
Entre lágrimas e soluços uma delas conseguiu relatar que o "Gabriel" (um coleguinha) tinha invadido o banheiro das meninas enquanto uma delas fazia o número 1 e ainda contou uma outra história nada a ver para a professora (que invertia a culpa - típico dos meninos desde a tenra idade, portanto).
Depois de ouvi-las atentamente, eu disse:
- Então, a primeira coisa que nós vamos fazer é parar de chorar. Os inocentes NÃO DEVEM CHORAR JAMAIS. Apenas os culpados é que deveriam chorar e sofrer as consequências dos seus atos. Pessoas inocentes devem manter a calma até que tudo fique esclarecido. Jamais chorem sendo inocentes. Nós devemos permanecer calmos diante de um episódio como esse, para explicar o que aconteceu e se defender de eventuais injustiças. ok?
E não é que as meninas foram ficando calmas e pararam de chorar? Emoticon heart
hahahaha
domingo, 31 de maio de 2015
sexta-feira, 8 de maio de 2015
A pergunta que não deveria ser feita
Quando eu era mais jovem, eu achava normal e louvável que se declarasse a orientação sexual e estranhava quando alguém não se declarava, por exemplo, homossexual.
Isso tinha a ver com o fato de eu já ter sofrido preconceito de pessoas muito queridas justamente após elas terem descoberto por terceiros a minha verdadeira orientação. Ingenuamente eu acredita que se elas tivessem sido informadas por mim, elas não teriam tido preconceito. Pobre ilusão...
Contudo, o tempo passou e hoje acho absolutamente grosseiro quando alguém me pergunta: "Você é homossexual, heterossexual ou bissexual?" Isso é ainda mais desagradável se a pergunta for feita por uma pessoa que eu mal conheço e que se sente muito à vontade em me questionar apenas por que ela já imagina qual seja a resposta e, portanto, quer apenas uma confirmação...
Foi o que aconteceu comigo outro dia e a minha reação foi:
- Meu! Jura que você está me perguntando qual é a minha orientação sexual? Você não acha falta de educação perguntar a esse respeito a uma pessoa com a qual você não tem intimidade?
O rapaz ficou meio surpreso com minha resposta e achou melhor responder, por sua vez, alguma coisa a título de esclarecimento: "Eu não tenho problemas com isso, eu não tenho preconceito."
De minha parte, achei melhor esclarecer também o seguinte:
- Ainda que isso possa ser verdade, seria interessante que você ao menos refletisse a respeito desse seu questionamento a minha pessoa. Por exemplo, eu considero muito estranho que você se sinta à vontade para fazer um pergunta de natureza íntima a alguém que você acabou de conhecer.
Além disso, há uma outro aspecto da questão - e isso talvez seja ainda mais importante. Quando você me pergunta a respeito da minha orientação é devido ao fato de que, muito provavelmente, você já tenha um palpite a esse respeito e está tão somente querendo uma confirmação... Eu não consigo, por exemplo, imaginá-lo fazendo essa mesma pergunta a alguém que você tenha certeza que é um heterossexual. Aliás, será que algum heterossexual já foi questionado sobre a sua orientação sexual? "Você é heterossexual?" Acredite: nenhum heterossexual já ouviu essa pergunta. Então, por que um homossexual precisa ne-ces-sa-ri-a-men-te se assumir homossexual ao mundo? Evidentemente que ele pode e deve, se quiser. O que eu questiono a partir da sua pergunta é: Por que as pessoas não podem simplesmente conviver com um homossexual sem questioná-lo sobre a sua vida íntima ou tão somente deixar que as questões concernentes à intimidade dessa pessoa venham à tona, naturalmente, à medida em que o tempo e o espaço do convívio permitam que se fale sobre sexo etc?
E saiba: eu não estou me sentindo ofendido (embora, nesse sentido que aqui expus, a sua pergunta seja realmente ofensiva) eu apenas estou surpreso com o fato de que uma pessoa que me parece inteligente não tenha pensado nisso tudo por conta própria.
Isso tinha a ver com o fato de eu já ter sofrido preconceito de pessoas muito queridas justamente após elas terem descoberto por terceiros a minha verdadeira orientação. Ingenuamente eu acredita que se elas tivessem sido informadas por mim, elas não teriam tido preconceito. Pobre ilusão...
Contudo, o tempo passou e hoje acho absolutamente grosseiro quando alguém me pergunta: "Você é homossexual, heterossexual ou bissexual?" Isso é ainda mais desagradável se a pergunta for feita por uma pessoa que eu mal conheço e que se sente muito à vontade em me questionar apenas por que ela já imagina qual seja a resposta e, portanto, quer apenas uma confirmação...
Foi o que aconteceu comigo outro dia e a minha reação foi:
- Meu! Jura que você está me perguntando qual é a minha orientação sexual? Você não acha falta de educação perguntar a esse respeito a uma pessoa com a qual você não tem intimidade?
O rapaz ficou meio surpreso com minha resposta e achou melhor responder, por sua vez, alguma coisa a título de esclarecimento: "Eu não tenho problemas com isso, eu não tenho preconceito."
De minha parte, achei melhor esclarecer também o seguinte:
- Ainda que isso possa ser verdade, seria interessante que você ao menos refletisse a respeito desse seu questionamento a minha pessoa. Por exemplo, eu considero muito estranho que você se sinta à vontade para fazer um pergunta de natureza íntima a alguém que você acabou de conhecer.
Além disso, há uma outro aspecto da questão - e isso talvez seja ainda mais importante. Quando você me pergunta a respeito da minha orientação é devido ao fato de que, muito provavelmente, você já tenha um palpite a esse respeito e está tão somente querendo uma confirmação... Eu não consigo, por exemplo, imaginá-lo fazendo essa mesma pergunta a alguém que você tenha certeza que é um heterossexual. Aliás, será que algum heterossexual já foi questionado sobre a sua orientação sexual? "Você é heterossexual?" Acredite: nenhum heterossexual já ouviu essa pergunta. Então, por que um homossexual precisa ne-ces-sa-ri-a-men-te se assumir homossexual ao mundo? Evidentemente que ele pode e deve, se quiser. O que eu questiono a partir da sua pergunta é: Por que as pessoas não podem simplesmente conviver com um homossexual sem questioná-lo sobre a sua vida íntima ou tão somente deixar que as questões concernentes à intimidade dessa pessoa venham à tona, naturalmente, à medida em que o tempo e o espaço do convívio permitam que se fale sobre sexo etc?
E saiba: eu não estou me sentindo ofendido (embora, nesse sentido que aqui expus, a sua pergunta seja realmente ofensiva) eu apenas estou surpreso com o fato de que uma pessoa que me parece inteligente não tenha pensado nisso tudo por conta própria.
sexta-feira, 3 de abril de 2015
My Muffins!
Uma coisa que eu sempre quis aprender a fazer: Muffins!
Para variar, descobri que eu estava querendo tornar difícil uma coisa que qualquer criança pode fazer...rs
Assim sendo, outro dia eu me dediquei a conhecer a receita e a reproduzi-la na minha cozinha.
Não foi uma experiência careta!
Em primeiro lugar, eu procurei adquirir mirtilos frescos. Aliás, fui obrigado a visitar um outro bairro da cidade onde eu poderia encontrá-los em um sacolão e, assim, os trouxe para casa.
Além dos mirtilos frescos (170g), você vai precisar de:
1 xícara e 1/2 (195 gramas) de farinha de trigo
3/4 xícara (150 gramas) de açúcar
1/2 colher de chá de sal
2 colheres de chá de fermento em pó
1/3 xícara (79 ml) de óleo vegetal
1 ovo grande
1/3 - 1/2 xícara (79 ml - 118 ml) de gordura reduzida (2%) do leite
1 colher e 1/2 de chá de essência de baunilha
A receita é facílima:
Misture a farinha, o açúcar, o fermento e o sal em uma tigela grande e misture com um fuê.
Bata pelo menos 10 vezes para se certificar de o fermento em pó e o sal estão incorporados uniformemente.
Em seguida, adicione o óleo vegetal em um recipiente de medição até alcançar a quantidade sugerida. Adicione ali também o ovo. Em seguida, acrescente o leite até alcançar a linha equivalente a 1 copo. Adicione, por fim, o extrato de baunilha e bata até misturar.
Leve essa mistura líquida para a tigela com os secos e mexa com um garfo. Não exagere, pois a massa deve ficar grossa mesmo. Por fim, basta acrescentar os blueberries, usando uma espátula de silicone para misturar, suavemente, as frutinhas na massa do muffin. Leve ao forno pré-aquecido, o tempo será de 15 a 20 minutos para assar, mas isso também pode depender do seu forno. Quando a superfície estiver dourada e o palitinho espetado sair sequinho estará pronto. :-)
No domingo de páscoa, vou substituir os mirtilos por gotas de chocolate. Acho que vai ser beeeemmm legal! hahaha
Muffins com gotas de chocolate. |
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