Essa coisa de sermos muito barulhentos, a maioria de nós, é a causa de uma grande dificuldade que temos: a de sintonizarmos com nós mesmos ou, inclusive, com qualquer coisa para
além de nós.
Eu voltei ao trabalho na cidade de São Paulo e, coincidentemente, uma equipe do sistema de computação da casa está instalando aparelhos
complicadíssimos e que fazem muito barulho no ambiente da editoração.
Graças a Deus, eu consigo me desligar desse estresse, afinal, não há motivo para
ficar alimentando o incômodo ainda mais, e que por si só já é suficiente. Como, por exemplo, com uma reação aborrecida por demais...
Contudo, essa experiência imediata só me fez valorizar o
tipo de silêncio com o qual eu tive contato lá no povoado que visitei nas
minhas férias e que tive oportunidade de citar por aqui na postagem passada. Trata-se de fato de uma experiência a se valorizar.
De qualquer modo, ao menos assim, a partir desse exercício, poderemos prosseguir menos ruidosos e talvez mais eloquentes por conta disso mesmo.
É quando a presença silenciosa já diz de si. E assim, quiça, a palavra serena possa dizer o que é desejável que seja audível. ;-)
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