quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Rob Gonsalves

Sim, Rob Gonsalves (assim mesmo com s) tem influência de Dalí, Magritte e Escher. Isso é até meio óbvio, mas a simplicidade desse pintor canadense, sobretudo a escolha de seus temas, o mundo infantil que aparece aqui e ali, tudo isso torna seu realismo mágico único.
Um amigo há muito tempo falou-me dele e eu não dei muita atenção. Como lamento: poderia ter compartilhado essas belas imagens por aqui, anteriormente. Faço isso agora, então.
Agradeço, assim, a todos os que visitaram esse blog nesse mês de agosto e que Gonsalves nos ajude a torná-lo inesquecível!

Making Mountains
Sailing Islands

Big Air


Towers of Knowledge

On the Upswing

Written Worlds

Doll's Dreamhouse


terça-feira, 30 de agosto de 2011

As aventuras de Huckleberry Finn

Um amigo jornalista, a quem admiro muitíssimo, perguntou-me outro dia se eu já lera Mark Twain, As aventuras de Huckleberry Finn (1885). Eu fiquei desconcertado. Sempre fico quando falam em um clássico que eu ainda não li...rsrsrs
A verdade é que teríamos que viver, no mínimo, duzentos anos para conhecer todos os que desejamos, aqueles que de verdade vale a pena conhecer, no universo da literatura. Estou concluindo isso, porque quanto mais vivo, e vivo lendo, mais vejo que ainda falta tanto para eu conhecer!
Que maravilha essa infinitude que a literatura representa, não apenas em quantidade, mas na qualidade de cada um desses livros incríveis. No aprendizado que nos proporcionam, na sabedoria que encerram!
Então, fui até a livraria cultura e comprei meu exemplar da coleção de bolso da L&PM. Que livro bem traduzido! A isso devemos agradecer Rosaura Eichenberg. O livro é dificílimo de se traduzir, porque o autor registrou toda a linguagem muito comum na sua época entre os negros e as crianças do extrato social a que pertence Huckleberry Finn.
O garoto que dá nome ao livro é sensacional. É uma espécie de "Pedrinho" (o personagem de Monteiro Lobato) norte-americano, com a diferença que esse é uma criança literalmente sem teto e que vive a maior parte da história descendo de jangada o rio Mississippi, na companhia de um escravo negro fugitivo, seu grande amigo, entre outros personagens que vão conhecendo nesse caminho nebuloso.
Hoje, quando eu lia o livro, durante o trajeto de volta para casa, e que, aliás, estou quase terminando, por um momento, eu levantei o rosto para olhar o entorno, os demais passageiros do trem, e eu sorria. Sentia todos os músculos do meu rosto relaxados. Esse é um livro para se ler, assim, embevecido. Ele nos provoca isso mesmo. Nele, ouvimos uma criança dizendo do mundo e o que ela vê pode ser triste, por vezes, na maior parte da história o é, mas essa visão é abençoada por toda uma fantasia que a protege, que a alivia dessa mesma dureza do mundo.
O trecho que me provocou a alegria incontida, foi já perto do fim da história, quando tendo encontrado Tow Sawyer, um outro garoto da mesma idade (seu amigo e personagem do livro anterior do autor As aventuras de Tom Sawyer [1876]), ambos estão buscando juntos libertarem Jim, o negro que fora capturado, eles estão tramando um plano para essa nova aventura. Tom Sawyer tenta convencer Finn que não devem aproveitar as facilidades, e que de fato existem para libertação de Jim, mas devem fazer como nas grandes aventuras, onde os prisioneiros cavam poços com facas, uma coisa que, no contexto em que estão, é absolutamente desnecessária! rsrsrs
Então, resolvem que podem parar de cavar com as facas e passam a usar as picaretas à disposição, fingindo que cavam com as facas, e vejam que meigo Sawyer é, ao concordar com isso, bem como Finn, o personagem narrador, ao compreender as atitudes do amigo:

-Bem - diz ele -, dá pra desculpar as picaretas e o fingimento num caso como este. Se não desse, eu não ia aprovar, nem ia ficar olhando as regras sendo quebradas... porque certo é certo, e errado é errado, e não tem essa de alguém fazer uma coisa errada quando ele não é ignorante e sabe das coisas. Dava pra ocê cavar com uma picareta para soltar Jim, sem fingir, porque ocê não sabia das regras, mas não dava pra mim, porque eu conheço essas coisas. Me dá uma faca de mesa.
Ele tava com a sua, mas eu entregue a minha pra ele. Ele atirou a faca no chão e disse:
- Me dá uma faca de mesa.
Não sabia o que fazer - mas aí pense. Andei por ali, entre as velhas ferramentas, peguei uma picareta e entreguei pra ele, e ele pegou a ferramente e começou a trabalhar, sem dizer palavra.
Ele foi sempre desse jeito. Cheio de princípios.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sempre é temporada de caça às princesas

Como é bom terminar o domingo com um programa solitário, mas que preenche nosso tempo e nossa alma. Foi a isso que conheci, quando me permiti assistir a um clássico da comédia romântica de todos os tempos: A princesa e o plebeu (Roman Holiday), de William Wyler.
Agora que o filme terminou, fiquei pensando em alguns aspectos desse tipo de obra cinematográfica e particularmente desse filme, que muitos dos meus amigos já viram e tanto insistiam para que eu também conhecesse.
Como é bonito ver a simplicidade de uma comédia romântica à moda americana e desse período.
Há uma passagem em que o plebeu da história está dizendo para a princesa, após ser perguntado, no seu modesto quarto, se ele não se cansava de sempre comer fora (ele não tinha cozinha). Ele responde: A vida não é sempre como a gente quer. E ela, princesa, também cansada de ser alteza, é obrigada a concordar.
O filme por aqueles desenvolvimentos previsíveis de roteiro, comprova uma verdade provavelmente absoluta: Sempre que mentimos para os outros é a nós mesmos que estamos enganando.
Muito delicadamente (afinal é uma comédia e não um drama) teremos a cena da despedida, quando a princesa diz: Tenho que deixá-lo agora. E ainda: Deixe-me como eu vou deixá-lo. Ou ainda: Eu não sei dizer adeus. Não consigo encontrar as palavras. E o plebeu solícito: Não precisa tentar...
Afinal, não é isso o que temos todos que aprender, simplesmente? Deixar o outro partir, se necessário? Não dizer o adeus, mas já se despedindo?
Por fim, em uma comédia romântica hollywoodiana o casal idealizado é sempre, sempre belíssimo, of course.
Como não admirar esses espécimes humanos? Gregory Peck Audrey Hepburn! Fico imaginando se isso não pode, também simplesmente, apenas significar uma sinalização da perfeição do amor. Assim sendo, um amor como esse permite que, na cena final, aprendamos juntamente com a princesa, que a verdade pode ser dita sempre e, em público, mesmo que poucos entendam-na como verdade.
Ainda mais? Sim é possível aprender ainda mais: Que não há traição possível quando o amor é verdadeiro, mesmo que ele pareça um amor impossível! E, vamos combinar: qual é o amor que não tem essa aparência?




terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pardon me


Children Dancing at a Party (Pardon Me),
1918, oil on canvas.
Norman Rockwell.
Ontem, alguém me dizia que culpa é diferente de sentimento de culpa, assim como promessa é diferente de compromisso!
Segundo esse amigo, a culpa é aquilo de que te acusam, e, então, é mesmo necessário todo o aparato daquela área do conhecimento que aprendemos a chamar de Direito para lidarmos de fato com uma culpa. Ou seja, se te acusam culpado, haverá um advogado de acusação e você pode ter um advogado de defesa, para defendê-lo da culpa que te imputam e assim, quiçá, poderá ainda provar sua inocência. É claro que se você, de fato, cometeu determinada falta poderá ser provada sua culpa. Mas a culpa continuará sempre sendo aquilo que lhe imputaram, algo que veio de fora. Somos culpados de crimes que, por um consenso e por vivermos em uma sociedade, de determinada época, chamamos de crime. E, certo, está tudo bem que seja assim, ao menos por um tempo: o da condenação penal.
Já o sentimento de culpa é matéria de foro íntimo. Eu crio o meu sentimento de culpa. Tanto é assim, que posso me preocupar com o que o outro está sentindo em relação à determinada atitude que julgo injusta e que tomei no trato com ele. Muitas vezes, mesmo pedindo perdão por uma falta, e ainda mais se o outro não me perdoa, continuo me sentindo culpado. Isso não deveria acontecer (na ausência do sentimento de culpa de fato não acontece), afinal o problema é de quem não me perdoou. Há casos bizarros de pessoas perdoadas pelo ofendido e que continuam se sentindo culpadas.
Outra coisa interessante, e que esse meu amigo também me disse, foi acerca da promessa. Fazê-la é simplesmente pedir para ter problema com o outro: não prometa nada a ninguém. Você será cobrado, necessariamente, portanto, não deveria ter prometido, sobretudo se não desejava cumprir a promessa. O descumprimento da promessa, o que quase sempre acontece, é já o início de um processo de sentimento de culpa, nesse caso absolutamente desnecessário, pois bastaria simplesmente não prometer jamais.
E por fim, há o compromisso. Trata-se aqui de uma sutil nuance e naquilo que o diferencia da atitude precedente. Mas, que coloca novamente o que é de foro íntimo em circulação, agora, porém, em sua faceta positiva. Se você quer assumir um compromisso, isso não será mais uma promessa, mas o seu próprio desejo em movimento. Não deveríamos deixar de considerar um compromisso, pois quando nos comprometemos já não prometemos apenas, somos a promessa antecipada e que se nota por essa nossa atitude e ação. Por meio dessa atitude só poderia resultar algo que chamaríamos de "culpa", se ela não fosse um compromisso com o bem comum.
(publicado originalmente no blog do Coletivo Cultural pegando o Gancho)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Take heart!


Amazing work by Michelle Masters

Acho muito bom aprender, antes tarde do que nunca, que viver exige cuidado e ao mesmo tempo coragem.
A princípio pode parecer que ambas as virtudes não deveriam ser associadas, mas isso acontece apenas quando entendemos cuidado como atitude covarde e a coragem como atitude temerária. Pois é, há pessoas que entendem o que é uma virtude como defeito.
No entanto, nenhuma dessas virtudes deve ser vista assim: no extremo do efeito inverso ao que se espera em cada qual.
O cuidado é tão somente uma atenção zelosa e que se desdobra nas circunstâncias cotidianas, é, na verdade, uma propensão para o bem e que, como tal, não resvala em ação que machuque a si ou a outrem.
Já a coragem é uma ação destemida que implica na atitude necessária a cada circunstância. É, sobretudo, evitar o medo. Não deixar que ele tome espaço, portanto, confiar em si mesmo, a tal ponto que o enfrentamento que a vida exige a todo o momento seja possível.
Ser cuidadoso e ser corajoso é compreender, por fim, que não se pode viver sem amor, uma vez que amar avança em direção ao que possa ser uma coragem sem resquício de destempero e um cuidado que jamais comunga com o excesso da paralisia.

sábado, 13 de agosto de 2011


Belle & Boo é uma criação da ilustradora inglesa Mandy Sutcliffe. Trata-se de seus dois personagens preferidos. Belle, com seu cabelo curto, olhos brilhantes e vestindo roupas vintage, é uma criança bastante curiosa em relação ao mundo ao seu redor como foi Mandy quando criança. A artista conta-nos que estava sempre rodeada de amiguinhos e, assim sendo, ela precisava dar a Belle ao menos um companheiro e confidente: o coelho Boo.
Eu descobri que, além de desenhar essas personagens, ela transformou esse universo de criação em um meio de vida. Em seu site os adoráveis personagens aparecem em inúmeros produtos que devem encantar a criança mundo afora.
A mim esses desenhos soaram nostálgicos, pois eu tive uma infância muito nesse pique dos amiguinhos de Belle: tive esses patinhos de brinquedo, gostava de animais, subia em árvores...rsrsrs
A inocência na infância é uma das coisas mais caras e que a gente logo perde quando saímos de casa e vamos conviver socialmente. Hoje, estou aprendendo que é preciso resgatar essa inocência para conquistar a força de sermos adultos justos e sinceros!
Afinal, só entra no céu quem for como as crianças, não é mesmo? ;-D












quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Estudar vale a pena mesmo!

Estudar vale a pena


Se não fosse a escola eu teria sido tão infeliz!

Sim, eu também sofria bullying na minha infância na escola, contudo isso não impedia que um movimento paralelo também acontecesse! Eu diria que se tratava de uma força que em mim crescia e que só a escola podia autorizar: a do desenvolvimento da minha inteligência.

Eu notei que isso se deu como um resultado natural, decorrente de fazermos acontecer aquilo mesmo que a escola propiciava, então, mas que, eu acredito, ainda propicia: a conquista lenta e gradual da autonomia intelectual do ser.

As crianças e também os jovens e mesmo os pais, os professores, a sociedade: todos reconhecem isso. Obviamente, isso não acontece o tempo todo entre os muros da escola, porque ela também tem seus descompassos, e ainda aqueles que são contra ela e que estão muitas vezes dentro dela: um professor relapso, preguiçoso, descompromissado e um aluno idem.

É no interior da escola que o exercício da convivência vai se fazendo e em conjunto. Lembro-me quando eu lecionei inglês para alunos da 5ª série do Ensino Fundamental, isso há muito tempo. Era na periferia de Taboão da Serra, cidade da grande São Paulo. Certa feita, entrei na sala e os alunos estavam afoitos, promovendo uma guerra de bolinhas de papel: nem notaram minha presença. Silenciosamente, eu fui andando por entre eles e fui recolhendo, um por um, todos os papéis que inundavam o chão. Aos poucos, alguns foram notando minha presença e cutucando o coleguinha mais próximo e como eu nada dizia, mas contrito continuava minha tarefa, eles foram muito lentamente se acalmando e assistindo aquele professor que recolhia todo o lixo... Transformara-me momentaneamente em faxineiro.

Quando terminei de recolher o lixo, uma tarefa que levou alguns minutos, a sala estava quieta, os alunos atônitos. O produto final foi para o lixo e eu aproveitei para tratar do tema, falar um pouco acerca do fato de que nós fazemos o lugar que habitamos, que queremos ou desejamos: ele pode ser construído ou destruído de acordo com a nossa vontade.

Penso que o mesmo se dá em relação a essa experiência de passarmos tantos anos sentados nos bancos escolares. Somos nós que fazemos disso algo que vale a pena ou não. Sem dúvida, quando aprendemos a nos dedicar aos estudos, podemos nos dedicar a tudo o mais. Seremos dedicados no trabalho, alcançaremos o sucesso pretendido, e, sim, a bagagem cultural que a escola nos oferece sempre será utilizada no nosso cotidiano.

Mesmo quando você, por ventura, perder tudo, ou caso venha a surtar em determinado período da vida, e abandone o emprego, indo para a rua, sentindo-se completamente só, ainda assim a bagagem cultural que você tenha adquirido por meio dos estudos jamais será perdida. Apenas no caso da tristeza de você vir de fato a desenvolver uma patologia como a esquizofrenia ou algo do gênero é que poderá perdê-la (ao menos momentaneamente) e, conjuntamente, o melhor uso que poderia ter feito dela.

Vale a pena estudar porque é preciso ser uma pessoa melhor, sempre. Muitos não precisam da escola para isso, os chamados autodidatas, mas esses são poucos. Quando somos aqueles que estamos na escola, precisamos e devemos aproveitar essa oportunidade. Sou da opinião que devemos sempre defendê-la, aos seus alunos, professores, a toda comunidade escolar. Portanto, quando estamos dentro da escola precisamos lembrar que somos parte dela, que a escola depende de cada um, dependerá daquilo que plantamos nela, hoje, aquilo que ela ainda possa vir a ser no futuro!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O pensamento parece uma coisa à toa


City windows, office people by


Hoje, estou pensando em todos aqueles que trabalham em meio a muitas pessoas: imagine esses escritórios imensos, que tomam todo um andar de um igualmente enorme edifício em alguma cidade, também ela gigantesca, e onde cada qual está em frente a uma máquina.
Toda pessoa ali, ocupando sua célula da organização, terá um mundo inteiro dentro de si, necessariamente: suas memórias, desejos, aspirações, frustrações, alegrias, tristezas, sonhos.

O pensamento de cada um estará ocorrendo e a todo vapor, daquele jeito que ele costuma ser: para alguns, concentrado na atividade que executam, embora com laivos de devaneios, para outros, puro devaneio e apenas em alguma medida concentrado na tal atividade. rsrsrs

Agora, imaginemos alguém que percebe tais pensamentos dos outros e que se encontra ali também, evidentemente, com os seus próprios. Essa pessoa precisa se esforçar por desenvolver o seu modo de não se contaminar pelos pensamentos dos demais.

Como chamaríamos isso?

Como chamamos a esse esforço concentrado na fruição em pensar o bem (para si e para aqueles outros)? Mas também e, ainda, a essa colaboração consentida e solidária para com aqueles que pensam, mais ou menos, na mesma direção? E, por fim, somando-se a esses esforços precedentes, a esse outro: o do esmero na compreensão dessa Necessidade, daqueles que precisam ainda alimentar o pensamento com sentimentos de tristeza, pesar, ódio, inveja, tornando o ambiente pesado e insalubre?

Desconfio que poderíamos chamar a tanto esforço de um fiapo de boa-vontade. De qualquer modo, isso é já alguma coisa mais além desse aquém tão comum.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Dante Terzigni e minha receita para acalmar a alma

Hoje, particularmente, percebi que eu estava bastante sensível aos diferentes ambientes em que estive.
E, inclusive, a esse mesmo em que agora me encontro.

Estou com a impressão de que há algo mais denso no ar. Enfim, há dias que são assim.

Em um determinado momento, agora há pouco, eu não sabia se o motivo disso eram as insistentes sirenes lá na rua, que me incomodavam e, assim sendo, levantei-me para fechar a janela, na vã tentativa de com isso diminuir o som estridente. Depois, foram os sons das vozes das pessoas... Penso que eu desejaria recolhimento, descanso, sossego e, no entanto, não é isso o que posso ter nesse dia comum, tão somente mais um para a rotina de trabalho.

De qualquer modo, quando isso ocorre, tenho uma receita para retomar o bem-estar e que comigo sempre funciona:

1. Propicie uma pausa e comece, na internet, uma busca pelo lenitivo;
2. Procure, portanto, algo para ver ou ouvir que lhe descanse a alma: essa alma que, por vezes, fica tão somente cansada de integrar esse corpo.

Meu resultado de hoje: esse trabalho colorido, minimalista, rigoroso na sua simplicidade.

Isso não acalmaria a alma de qualquer modo?

Trata-se da inspiração e dedicação de Dante Terzigni, ilustrador/designer, que vive e trabalha em Ohio, próximo a Cleveland. Ele é bacharel em Belas Artes pela Columbus College of Art e Design, e tem feito editoriais, artigos de papelaria, trabalho em publicidade, trabalhos de expressão social, e design para uma ampla variedade de clientes, inclusive para o jornal The Washington Post.